É de conhecimento geral que o número de casos de autismo, não só entre crianças, aumentou de forma avassaladora nos últimos anos. Hoje, a prevalência aproximada é de 1 a 2% das pessoas afetadas, podendo ser maior devido ao subdiagnóstico nos casos mais leves. A número elevado de pacientes fez que a medicina moderna se aprofundasse no estudo da condição, o que levou a grandes avanços no entendimento da etiologia do transtorno e, consequentemente, a melhores condições de diagnóstico e manejo. Como já é evidente que se somam fatores genéticos, ambientais e relacionados ao desenvolvimento na origem do autismo, é fundamental a consulta a um médico geneticista se você ou seu filho receberem esse diagnóstico. Com essa avaliação, o médico poderá identificar se há algum fator genético específico no seu caso, o que pode ajudar na elaboração de um plano terapêutico mais apropriado e definir com maior grau de certeza o risco de outros afetados na família.

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